O que é síndrome de Burnout?

É a sensação de esgotamento total, caracterizada por ser multidimensional, pois o corpo e a mente chegam à exaustão causada por uma tensão emocional, despersonalização e uma diminuição da realização pessoal. Geralmente os profissionais que a possuem são aqueles que têm contato excessivo com as pessoas no seu cotidiano, muito comum em ambiente de trabalho (BARROSO E GUERRA, 2013).

Quais são os sintomas manifestados?

Os sintomas podem ser físicos ou emocionais, tais como:

• Falta de energia
• Fadiga física e emocional
• Insensibilidade
• Irritabilidade
• Problemas cognitivos
• Exaustão emocional
• Insatisfação

Quais são as características principais?

(MICHELIN et al, 2018)
1. A exaustão emocional: frustração com as realizações das atividades laborais, que pode ser decorrente da sobrecarga de trabalho, falta de reconhecimento, ausência de autonomia e indisciplina.

2. A despersonalização: gera o distanciamento, insensibilidade e indiferença nas suas relações interpessoais no ambiente de trabalho, devido à vulnerabilidade psicológica, autoestima baixa, pessimismo, ou perfeccionismo.

3. A redução de realização pessoal: o indivíduo pode não conseguir sentir-se realizado ao desempenhar suas funções, e consequentemente refletir nas suas relações afetivas gerando problemas pessoais.

O BURNOUT CARACTERIZA-SE POR SER UM ESTRESSE EXCESSIVO, CONTÍNUO E DIÁRIO GERANDO DIVERSAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DENTRO DO AMBIENTE DE TRABALHO. (BARROSO E GUERRA, 2013).

Quais são as três consequências negativas da síndrome de burnout?

1. No nível socioeconômico: absenteísmo, queda de produtividade e aposentadoria precoce.

2. Para a saúde física: aumento do risco cardiovascular, alterações fisiológicas e metabólicas como desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenais, diabetes (tipo 2), elevação de lipídios séricos e alterações do sistema imune, além de distúrbios musculoesqueléticos.

3. Para a saúde mental: associação com ansiedade e, em especial, depressão, além de abuso de álcool.

Como previnir?

Acredita-se na atividade física como auxílio para a restauração dos efeitos nocivos que a rotina estressante de trabalho causa aos indivíduos. E, também, é importante ficar atento aos sintomas e buscar auxílio junto a área médica e psicológica, para a minimizando os impactos.

REFERÊNCIAS:

• Barroso, Sabrina Martins, & Guerra, Adriane da Rocha Pereira. (2013). Burnout e qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de Caetanópolis (MG). Cadernos Saúde Coletiva, 21(3), 338-345.
• Michelin, Samanta Rodrigues, Nitschke, Rosane Gonçalves, Martini, Jussara Gue, Tholl, Adriana Dutra, Souza, Laura Cristina da Silva Lisboa de, & Henckemaier, Luizita. (2018). (RE)CONHECENDO O QUOTIDIANO DOS TRABALHADORES DE UM CENTRO DE SAÚDE: UM CAMINHO PARA PREVENÇÃO DO BURNOUT E A PROMOÇÃO DA SAÚDE. Texto & Contexto – Enfermagem, 27(1), e5510015.
• Barroso, S. M., & Guerra, A. R. P. (2013). Burnout e qualidade de vida de agentes comunitários de saúde de Caetanópolis (MG). Cadernos de Saúde Coletiva, 21(3), 338-345.